Il est 2h du matin dans le hall du syndicat où les travailleurs et travailleuses du métro de São Paulo vont attendre encore une heure avant de partir aux piquets de grève.
Aucun métro ne circulera à Sao Paulo !
A greve geral marcada para esta sexta-feira, 28, promete fazer com que metroviários de São Paulo, motoristas de ônibus, bancários, professores, petroleiros e servidores públicos de várias cidades do Brasil cruzem os braços para protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo presidente Michel Temer. O movimento sindical alega que as mudanças em discussão no Congresso ferem direitos dos trabalhadores.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) planeja mobilizar portuários, petroleiros, professores, metalúrgicos, químicos e bancários, entre outros, que devem aderir à greve em todos os Estados e no Distrito Federal. Em todo o País, a entidade representa uma base de quase 26 milhões de trabalhadores. CUT e Força Sindical preveem atos na maioria das capitais.
Trunfo das grandes paralisações, os sindicatos dos trabalhadores do transporte público de São Paulo foram alvo de ações na Justiça para impedir a greve de hoje. O governo do Estado de São Paulo e a prefeitura da capital paulista conseguiram liminares contra a paralisação. Mesmo com a previsão de multa de R$ 937 mil para cada sindicato de funcionários do Metrô e trens e de R$ 500 mil por dia para os representantes dos motoristas de ônibus e cobradores, os sindicatos afirmam que vão parar e recorrer na Justiça.